Campanha da Mostra Presente arrecada fundos para população LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade
- Luiz Neto
- 5 de ago. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 29 de out. de 2020
Doações podem ser feitas até o dia 30 de agosto, e dinheiro será revertido em cestas básicas a serem destinadas para duas instituições, uma de Campos dos Goytacazes e outra do Rio

A segunda edição da Mostra Presente acabou em 26 de julho, mas o evento ainda se faz marcante. Isso porque, até o dia 30 de agosto, o evento mantém a campanha de arrecadação de dinheiro para ajudar pessoas LGBTQIA+ que vivem em situação de vulnerabilidade. As doações podem ser feitas através do link https://doity.com.br/mostra-presente-2-edicao-1.
"Estamos com duas parcerias nessa campanha. Uma é daqui de Campos mesmo, uma campanha liderada por Thárcilo Ipá e Hisis Rangel, ativistas que estão arrecadando cestas básicas para doarem à população trans que está em situação de vulnerabilidade por causa da pandemia. São pessoas que não estão conseguindo exercer as suas profissões por causa do isolamento social. Além disso, temos o apoio da Casinha, que é uma casa de acolhimento da população LGBTQIA+ do Rio. Nossa campanha arrecada fundos, e esse dinheiro arrecadado será revertido em cestas básicas e doadas a essas duas instituições", diz Marina Nagib, uma das organizadoras da Mostra Presente.
A Mostra Presente, que nesta segunda edição foi completamente em ambiente virtual, contou com trabalhos de diversas áreas artísticas pautados nas questões LGBTQIA+, feitos por colaboradores de todo o Brasil e apresentados em lives que atualmente estão arquivadas no IGTV do evento. Segundo Marina Nagib, a situação da população trans é a que mais preocupa a comunidade.
"Eu, pessoa LGBTQIA+, acho que nosso principal desafio é, de fato, se manter vivo e se manter forte e atento, principalmente diante desse governo que não tem políticas públicas, que dê segurança e dê as mínimas condições de vida. Nosso maior objetivo é fortalecer a comunidade, entender quem são as pessoas mais vulneráveis dessa comunidade e dar suporte a elas. Vivemos no país que mais mata travestis e transexuais no mundo. Eu e todas as outras pessoas cis, dentro da comunidade LGBTQIA+, temos a obrigação de dar esse suporte à população trans", diz Nagib.
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